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Porque nem nos meus sonhos você deixa de atormentar, alí segurando a manchete de minha morte dizendo que ia partir, que não ia mais me ver, que eu ia longe, suavemente o beijo - o ultimo sabor, ultimo toque, com os sentidos aguçados, cada lágrima escorrendo e eu sentindo o gosto salgado de toda benevolência do momento.
Abaixo da escada com folhas amareladas e verdes, era outono - existia um teatro, cadeiras armadas, alí se permanecia os bons espíritos, as almas puras querendo dar boas vindas a minha nova jornada que estava prestes a acontecer.
Novamente amigos se despediam da minha jornada na terra, olhei pra trás as cadeiras vazias e eu só lembrava do meu passado atormentador, não havia mais ninguém...Me despedi de todos, desci a escada, sentia o vento suave no rosto, nos braços, na roupa e cheguei perto a um dos colegas que alí estavam, e simplesmente disseram que a peça começaria quando eu acordasse, porque só assim para chegar até aquele lugar, aquele mundo perfeito, todo branco, todos amigáveis, o ar puro e sem nenhum peso.
Foi clareando devagar, até chegar no branco puro da imaginação, e enfim o despertar e um novo dia para se preencher no calendário.

1 comentários:

Wallisson Rafael Santos disse...

O sonho, nada mais é do que o subconsciente falando com nós de uma certa forma....
Complicado explicar, difícil de entender, mais o que você precisar estarei aqui sempre presente como sempre estive e sempre estarei juntos até o fim. Como no segredo...
Te amo muito...

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